31 de dez. de 2011

Gratidão 2011


8 de nov. de 2011

Contagem Regressiva


21 de out. de 2011


22 de ago. de 2011

A mulher samaritana, Coca-Cola e Jesus




Às vezes, a gente ouve certas coisas que não aceita, mas não sabe bem o porquê. Só depois de algum tempo entende. Não foi por mera antipatia que aquela mensagem não desceu bem. Recordo-me quando ouvi pela primeira vez o paralelo entre Jesus e a Coca-Cola. O pregador, inflamado de zelo e paixão missionária, afirmava que numa viagem ao interior do Haiti, sob uma temperatura de mais de 40 graus, sentiu-se aliviado quando parou num quiosque miserável feito de palha de coqueiros e pôde comprar uma garrafa do mais famoso refrigerante do mundo. Devidamente refeito depois de beber sua Coca geladinha, perguntou ao dono da venda se já ouvira falar de Jesus. Ele não sabia de quem se tratava. E o nosso palestrante fez sua analogia, tentando dar um choque na complacência da igreja ocidental: “A Coca-Cola conseguiu alcançar o mundo inteiro em menos de um século e a igreja cristã ainda não cumpriu a ordem da Grande Comissão em mais de 20 séculos!”. Depois daquela primeira exortação, já devo ter escutado essa mesma comparação uma dúzia de vezes em diversas conferências missionárias. Verdade ou tolice? Pior. Estou certo que essas ilustrações não são meros simplismos, nascem de grandes erros teológicos (ou ideológicos?).
Coca-Cola é uma bebida inventada na Geórgia, Estados Unidos, com uma fórmula secreta. Sabe-se que sua receita original continha alguns ingredientes também encontrados na cocaína, daí o seu nome. Seus fabricantes nunca intencionaram outro propósito senão matar a sede das pessoas. A The Coca-Cola Company não convoca ninguém a rever valores do caráter, não confronta estruturas de morte, não se propõe a aliviar culpa, não revela a eternidade e nem Deus. Para chegar aos quiosques mais remotos do globo, bastou criar um produto doce e gaseificado. Investir bilhões em boas estratégias de propaganda, construir fábricas e desenvolver uma boa rede de distribuição para que o produto chegasse com a mesma qualidade nos pontos de venda. Tentar comparar a missão da igreja no anúncio do Reino de Deus às estratégias de mercado de um refrigerante, beira o absurdo. Confunde-se um bem material com uma pessoa e enxerga-se na mensagem um produto. Os missiólogos sucumbiram à lógica do mercado do novo milênio? Acreditam mesmo que cumpriremos nossa missão com os instrumentais corporativos? Tudo pode se tornar um produto?
No Brasil, o esforça-se muito para “vender” o Evangelho. Quase não se usa a mídia para proclamar os conteúdos do Evangelho. Alardeiam-se os benefícios da fé. Basta observar a enormidade de tempo gasto divulgando os horários dos cultos, a eficácia da oração, mostrando que aquela igreja é melhor e que a sua mensagem é a mais forte para resolver todos os problemas das pessoas. Aborda-se o Evangelho como um produto eficaz e adota-se uma mentalidade empresarial no seu anúncio. Prometem-se enormes possibilidades. Tratam as pessoas como clientes e sem constrangimento, anuncia-se que qualquer um pode adquirir esse determinado benefício com um esforço mínimo. As igrejas se transformam em balcões de serviços religiosos ou supermercados da fé. A tendência de oferecer cultos diferenciados e as intermináveis campanhas de milagres demonstram bem esse espírito. Como um supermercado com as gôndolas recheadas de produtos, as igrejas procuram incrementar os “serviços” ao gosto dos fregueses. Os pastores dividem os dias da semana com programações atrativas; gastam suas energias desenvolvendo estratégias que atraiam o maior número de pessoas. Sonham com auditórios lotados. Campanhas, correntes e demonstrações grotescas de exorcismos e milagres financeiros se sucedem. As pessoas, por sua vez, se achegam, seduzidos pelas promoções das prateleiras eclesiásticas.
Esse modelo induz as pessoas a adorarem a Deus por aquilo que ele dá e não por quem é. Não se anuncia o senhorio de Cristo, apenas os benefícios da fé. Os crentes acabam tratando a Bíblia como um amuleto e, supersticiosos, continuam presos ao medo. Vive-se uma religião de consumo.
Mas existe outra dimensão ainda mais sutil. Naomi Klein, jornalista canadense, publicou recentemente “Sem Logo” (Editora Record) para denunciar a tirania das marcas em um planeta obcecado pelo consumo. Ela defende a tese de que a grandes corporações do mercado global não vendem apenas os seus produtos, mas a marca. Procuram criar uma filosofia de vida embutida em seus produtos. Desejam induzir seus consumidores a acreditarem que podem viver um determinado estilo de vida, desde que comprem aquela marca específica. Assim os fumantes de Marlboro imaginam personificar o “cowboy” solitário, mesmo morando em um apartamento. Quando atletas amadores vestem as roupas ou calçam os tênis da Nike, acham que se transformam em campeões. Gente que vive presa no trânsito apinhado das grandes metrópoles, ao dirigir jipes com tração nas quatro rodas, sente-se desbravando sertões. Klein declara: “’Marcas, não produtos!’ tornou-se o grito de guerra de um renascimento do marketing liderado por uma nova estirpe de empresas que se viam como ‘agentes de significado’ em vez de fabricantes de produtos. Segundo o velho paradigma, tudo o que o marketing vendia era um produto. De acordo com o novo modelo, contudo, o produto sempre é secundário ao verdadeiro artigo. A marca e a sua venda adquirem um componente adicional que só pode ser descrito como espiritual”.
Infelizmente percebe-se o mesmo em determinados círculos cristãos. Querem fazer do Evangelho uma grife. Como? Primeiro transforma-se um seleto grupo de evangelistas, cantores e pastores em superestrelas ao estilo de Hollywood. Depois associam seu nome a grandes eventos e dão-lhes o holofote. Ensinam-lhes habilidades espirituais acima da média. Assim produzem-se ícones semelhantes aos do mundo do entretenimento. Eles aglutinam multidões, vendem qualquer coisa e criam novas modas. A indústria fonográfica enriquece, os congressos se enchem, e os novos astros do mundo “gospel” alavancam suas igrejas.
Jesus dialogou com uma mulher samaritana e ofereceu-lhe uma água viva. A mulher imaginou essa água com raciocínios concretos. Pensou que ao beber, nunca mais teria sede. Uma água dessas hoje, devidamente comercializada, seria um tesouro sem preço. “Dá-me dessa água e assim nunca mais terei que voltar aqui”.
Jesus corrigiu sua linha de pensamento. A água que ele oferecia não era mágica, mas um relacionamento: filhos e filhas adorando ao Criador em espírito em verdade. Infelizmente muitos evangélicos brasileiros propagandeiam água mágica. Pretensamente matando a sede de qualquer um no estalar dos dedos.
O evangelho não é produto ou grife, volto a repetir, mas uma alvissareira notícia. Não deveria se escravizar às regras do mercado. Ricardo Mariano em sua tese de doutoramento concluiu, para a vergonha de tantas igrejas neo-pentecostais: “As concessões mágicas feitas pelas igrejas pentecostais às massas desafortunadas, por certo, não constituem tão-somente meras concessões… observa-se que a oferta pentecostal de serviços mágicos segue cada vez mais uma dinâmica empresarial, ditada pela férrea lógica do mercado religioso, que pressiona os diferentes concorrentes religiosos a acirrarem seu ativismo e a tornarem mais eficazes suas ações e estratégias evangelísticas”.
Essa mercadoria religiosa caricaturada de evangelho não representa o leito principal da tradição apostólica. A indústria que encena essa coreografia carismática de muito barulho e pouca eficácia, não conta com o aval de Deus. Há de se voltar ao anúncio doloroso do arrependimento como primeira atitude para os candidatos ao Reino. Não se pode, em nome de templos lotados, omitir a mensagem da cruz. Precisa-se repetir sem medo a mensagem de Jesus: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Marcos 8.34).
Se não voltarmos aos fundamentos do Evangelho, teremos sempre clientes religiosos, nunca seguidores de Cristo. Faremos proselitismo sem evangelizar. Aumentaremos nossa arrecadação sem denunciar pecados. Construiremos instituições humanas sem encarnação do Reino de Deus. E pior, continuaremos confundimos Jesus com Coca-Cola. No Maranhão há um refrigerante de grande sucesso com a marca Jesus. Entretanto, não se pode desejar alcançar o sucesso transformando Jesus numa soda e as igrejas em quiosques religiosos.
Que Deus tenha piedade de nós.
Soli Deo Gloria.
Autor: Ricardo Gondim

31 de jul. de 2011

NAS MÃOS DO OLEIRO


 





NAS MÃOS DO OLEIRO

“Palavra do Senhor que veio à Jeremias, dizendo: Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do Senhor: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? – diz o Senhor; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” (Jeremias 18:1-6)

São muitas as ilustrações que este texto das Escrituras nos traz; coisas práticas para observarmos em nossa vida cristã diária, como por exemplo:

1.É na casa do oleiro que o vaso é moldado. Se o Senhor Deus é o oleiro e nós somos os seus vasos, A IGREJA É A CASA DO OLEIRO, POIS A IGREJA É A CASA DE DEUS. É lá que somos tratados, moldados e remodelados por Deus. Aconteça o que acontecer, não se afaste da igreja.

2.Nós somos obra do Senhor e a cada dia ele nos molda para ficarmos segundo o desejo do Seu coração, segundo a forma que Ele planejou para que sejamos. Para nos moldar ele usa a “roda da vida”. Cada dia da nossa existência é como se fosse um giro dessa roda. Coisas boas e ruins acontecem, encontramos pessoas boas e ruins, tudo o Senhor Deus usa para moldar o nosso caráter, para nos fazer melhores.

3.Às vezes fazemos coisas erradas, pois estamos no meio de um aprendizado. Outras vezes são até mesmo erros graves; estragamos tudo, nos estragamo junto, mas, se estivermos nas mãos do oleiro ele fará de nós um outro vaso. Este é o segredo: nossa vida precisa estar sempre nas mãos de Deus. Eventualmente cometeremos erros, simplesmente pelo fato de não sermos perfeitos. Quando éramos criança e estávamos começando a andar, todos nós, sem exceção, caíamos ao tentar andar, mas, nossos pais nos ergueram a cada vez que caíamos. “O cair é do homem, mas o levantar é de Deus. Ouse andar com Deus” Se você cair, não ficará prostrado, pois o Senhor o levantará.

4.“tornou a fazer dele OUTRO VASO SEGUNDO BEM LHE PARECEU.” Isto precisa ser bem assimilado. Quando nos estragamos nas mãos de Deus ele faz um outro vaso, um vaso novo segundo bem lhe parece. Não seremos mais os mesmos. Temos que esquecer o passado e partir para o futuro confiantes na misericórdia do Senhor que é grande. Não adianta viver na nostaugia, na saudade daqueles tempos, etc. temos que olhar para frente, agirmos como vasos novos, prontos para sermos cheios de coisas novas. Quando Deus faz um vaso novo, na minha opinião, Ele o faz melhor do que o anterior. Querer ser o mesmo vaso de antes traz lembranças ruins, frustração... encarar o fato de que se é um vaso novo traz desafio.

5.O barro só pôde ser reaproveitado porque estava mole, maleável. A água, a chuva é um símbolo do Espírito Santo. A ação dEle em nossas vidas nos faz maleáveis. Exponha-se à ação do Espírito em sua vida. Deixa Ele amaciar você. Para melhor entendimento do que estou falando, vamos ler a respeito de outro vaso, no mesmo livro do profeta Jeremias exatamente no capítulo seguinte, o 19. Parece que pela ordem em que o assunto foi abordado, Deus estava querendo comunicar-nos algo.

Jeremias 19: 1, 2 : “Assim diz o Senhor: Vai, compra uma botija de oleiro e leva contigo alguns dos anciãos do povo e dos anciãos dos sacerdotes. Sai ao vale do filho de Hinom, que está à entrada da Porta do Oleiro, e apregoa ali as palavras que eu te disser...” v. 10 “Então, quebrarás a botija à vista dos homens que foram contigo e lhes dirás: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Deste modo quebrarei eu este povo e esta cidade, como se quebra o vaso do oleiro, QUE NÃO PODE MAIS REFAZER-SE...”

Isso não é interessante? No capítulo 18 lemos sobre um vaso que se estragou e encontrou recuperação e aqui, no capítulo 19 lemos de um vaso que, sendo quebrado não pode ser recuperado. Porque? Muito simples. Aquele estava mole, maleável, tratável, corrigível; este, endurecido pelo tempo, já estava seco. Cuidemos, pois, das nossas vidas para que não fiquemos com os corações endurecidos, secos e sejamos quebrados de uma só vez.

Espero que estas breves letras o impulsione para estar mais perto de Deus. Seu lugar deve ser nas mãos do Oleiro Celestial.


Pr. Antônio Cirilo
Ministério Santa Geração

21 de jun. de 2011

O preço de um milagre


Tess era uma garotinha precoce de 8 anos, quando ouviu seu Papai e sua Mamãe conversando sobre seu irmãozinho, Andrew. Tudo que ela sabia era que ele estava doente e que eles estavam completamente sem dinheiro. Eles se mudariam para um apartamento num subúrbio no próximo mês, porque o seu Papai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento.
Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvá-lo agora, e parecia que não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes o dinheiro. Ela ouviu seu pai dizer à sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado, "Somente um milagre poderá salvá-lo agora."
Tess foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente. Três vezes. O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocando as moedas de volta no vidro com cuidado e fechando a tampa, ela saiu devagarzinho pela porta do fundo e andou 5 quarteirões até a Farmácia Rexall, com seu símbolo de Chefe de Pele Vermelha sobre a porta. Ela esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento. Tess esfregou os pés no chão para fazer barulho. Nada! Ela limpou a garganta com o som mais terrível que ela pôde fazer.
Nem assim! Finalmente ela pegou um níquel do vidro e bateu no vidro da porta. Finalmente!
"E o que você quer?" perguntou o farmacêutico com voz aborrecida..
"Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo há séculos", disse ele sem esperar resposta pela sua pergunta.
"Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão", Tess respondeu no mesmo tom aborrecido. "Ele está realmente doente... e eu quero comprar um milagre."
"Como?", balbuciou o farmacêutico atônito. "Ele chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e Papai diz que só um milagre poderá salvá-lo. "Então, quanto custa um milagre?"
"Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la", respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave. "Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa." O irmão do farmacêutico era um homem bem vestido. Ele deu um passo à frente e perguntou à garota. "Que tipo de milagre seu irmão precisa?"
"Não sei", respondeu Tess, levantando os olhos para ele. "Só sei que ele está muito mal e Mamãe diz que ele precisa ser operado. Mas Papai não pode pagar, então quero usar meu dinheiro."
"Quanto você tem", perguntou o homem de Chicago.
"Um dólar e 11 centavos", Tess respondeu quase num sussurro. "E é tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso." "Puxa, que coincidência", sorriu o homem. "Um dólar e 11 centavos - exatamente o preço de um milagre para seu irmãozinho." Ele pegou o dinheiro com uma mão e dando a outra mão à menina, disse " Leve-me até aonde você mora. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa."
Esse senhor bem vestido era o Dr. Carlton Armstrong, um cirurgião, especializado em neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custo algum, e meses depois Andrew estava em casa novamente, recuperado. Sua mãe e seu pai comentavam alegremente sobre a seqüência de acontecimentos ocorridos. "A cirurgia", murmurou Mamãe, "foi um milagre real. Gostaria de saber quanto deve ter custado?" Tess sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre... um dólar e onze centavos... mais a fé de uma garotinha.
Um milagre não é a suspensão de uma lei natural, mas sim o resultado de uma lei maior ..


11 de jun. de 2011

As três árvores


Havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira olhando as estrelas disse:
- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros.

A segunda, olhando o riacho suspirou:
- Eu quero ser um navio grande para transportar reis e rainhas.

A terceira, olhou o vale e disse:
- Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim levantem os olhos e pensem em Deus.

Muitos anos se passaram e, certo dia, três lenhadores cortaram as árvores que estavam ansiosas em ser transformadas naquilo que sonhavam. Mas os lenhadores não costumavam ouvir ou entender de sonhos... Que pena...

A primeira árvore acabou sendo transformada em um cocho de animais coberto de feno.

A segunda virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.

A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.

Então, desiludidas e tristes, as três perguntaram:
- Por que isso?
Entretanto, numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais e, de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.

A segunda árvore estava transportando um homem que acabou por dormir no barco em que se transformara. E quando a tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse:
- Paz!
E num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o rei do céu e da terra.

Tempos mais tarde, numa sexta feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel.

Mas logo no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria. E a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho ao olharem para ela.

As árvores haviam tido sonhos e desejos, mas, sua realização foi mil vezes maior do que haviam imaginado.

5 de jun. de 2011

Tome atitude Certa!

 Apesar de vivermos em uma sociedade e mais diretamente ligados a uma família, Deus nos fez pessoas independentes, livres para tomar nossas próprias decisões diante do mundo e das circunstâncias que envolvem o nosso dia a dia. Enquanto somos ainda crianças existe toda uma proteção ao nosso redor feita pelos nossos pais para nos ensinar a caminhar sozinhos. Mas com o passar do tempo a própria natureza humana vai destruindo essa proteção feita ao nosso redor para que possamos começar a viver e se desenvolver sozinhos.

Cada um vai viver sua vida da forma que achar melhor ou mais certa para si. Ninguém pode tomar uma decisão em lugar de outro, no máximo pode ajudar dando conselhos referentes a situações que o outro vai enfrentar, mas na "hora H" quem vai decidir que atitude tomar é ela própria.

Nossa vida é marcada por atitudes e consequências referentes as coisas que fazemos ou as decisões que tomamos. CADA ATITUDE EQUIVALE A UMA CONSEQUÊNCIA. É necessário refletir muito antes de tomar uma atitude ou decisão , pois se você tomar uma decisão errada ela poderá mudar tragicamente o rumo de sua vida. Mas se você for feliz em sua decisão só lhe trará benefícios.

Na passagem bíblica em Lucas 23: 39 - que conta a crucificação de Cristo - podemos perceber duas pessoas em uma mesma situação tomando diferentes atitudes diante dela. Neste caso são os dois ladrões que foram crucificados ao lado de Cristo, ou seja estavam sob igual sentença.

Um dos malfeitores escolheu insultar a Cristo, dizendo: "Não és tu o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós também". A atitude que ele decidiu tomar insultando a Cristo e também sendo usado por satanás para tentá-lo a descer da cruz, não foi uma decisão muito inteligente, pois essa atitude o levou a morte eterna. (consequência de sua atitude)
Já o outro malfeitor ou ladrão tomou uma postura diferente do primeiro, ao
invés de fazer igual, decidiu repreender o colega dizendo : "Nem ao menos
temes a Deus, estando sob igual sentença. Nós na verdade com justiça, por que recebemos o castigo que nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez".

Podemos perceber que mesmo eles sendo colegas e estando em uma mesma situação cada um deles respondeu como achou melhor a seus próprios olhos, e destinos foram traçados naquele momento de acordo com a decisão de cada um. (CADA UM RESPONDEU PELA SUA VIDA).

O ladrão insensato recebeu a morte eterna, pois a morte física já havia sido decretada em sua vida (culpado e condenado a morte pelo tribunal humano). O ladrão que reconheceu sua posição e creu em Cristo, também tinha sua morte física decretada pelo juri humano, por que estava recebendo a punição pelos seus atos ou atitudes que havia feito em sua vida. Mas apesar de todos os erros que cometeu durante a vida, e que não devem ter sido poucos, pois estava condenado à morte, ele tomou uma atitude que salvou sua alma. Sua atitude consistiu em reconhecer Cristo como inocente e como o Senhor. No vs 42, note que ele fez um pedido. Então disse: " Jesus, lembre-se de mim quando o Senhor vier como Rei!! Jesus respondeu : " Eu lhe afirmo que hoje você estará comigo no paraiso".

É interessante notar que aquele pedido veio da boca de um ladrão. Um homem condenado a morte e que já havia feito muito mal em sua vida, e Jesus nem se quer perguntou quem ele era, o que tinha feito e por que estava sendo crucificado, mas apenas disse: hoje você estará comigo no paraíso!!

Não importa que tipo de vida você escolheu para viver, que atitudes você tem tomado e o que você tem feito, Jesus morreu para que você tenha vida. É só fazer como o ladrão, reconhecer seus erros e pedir para Jesus entrar no seu coração.

TOME UMA ATITUDE AO LADO DE JESUS

Boas ondas - MSC


Retirado do site da MSC


28 de mai. de 2011

A Tartaruga e o Escorpião




O Escorpião estava querendo atravessar um rio, mas não sabia nadar. Ele ficou ali horas e horas procurando uma ponte, um galho de árvore, qualquer coisa que ele pudesse usar para atravessar o rio. Mas não tinha nada; nenhum barquinho, nenhuma canoa. Então, ele viu ao lado uma tartaruga e se aproximou dela.
  Quando a tartaruga viu o escorpião chegando com aquela cauda levantada e os ferrões preparados, a tartaruga se recolheu. O Escorpião lhe disse:
  - Não tenha medo, dona Tartaruga. Eu só gostaria de conversar um pouquinho com a senhora. Será que a senhora poderia vir aqui fora?
 E a Tartaruga respondeu:
  - De jeito algum. Você é uma criatura traiçoeira. Se eu for até aí, você vai aplicar o seu ferrão em mim. E o seu veneno é suficientemente forte para matar até um elefante
 
 E o Escorpião respondeu:
 - Não, dona Tartaruga. Não me leve a mal, eu sei que eu tenho uma péssima fama, mas eu preciso de um grande favor. Eu tenho que atravessar esse rio, mas eu não sei nadar. Eu sei que a senhora nada muito bem; vai de lá, vem pra cá…Assim, se a senhora pudesse me fazer esta gentileza, eu subiria no seu casco, a senhora atravessaria o rio e me deixaria na outra margem


  A Tartaruga, que tem centenas de anos de vida e não é boba, disse:
  - Escorpião, você pensa que eu nasci ontem? Eu tenho certeza que se eu colocar a minha cabeça para fora, se eu te fizer este favor, você vai me aplicar o seu ferrão e me matar

 O próprio Escorpião disse:
  - Que isso, que idéia a senhora está fazendo de mim! Eu preciso somente de um favor. Se eu te aplicar o ferrão, eu estarei aplicando este ferrão contra mim mesmo porque se a senhora morrer, eu também morrerei. Se a senhora se afogar no rio, eu também me afogarei porque eu não sei nadar. Então, confie em mim, dona Tartaruga. Eu só preciso desta gentileza. Me leve do outro lado, por favor. Eu vou ficar lhe devendo este benefício o resto da vida. O que a senhora precisar de mim, pode contar. Faça-me apenas esta gentileza
  
  A Tartaruga ficou pensando, pensando:
  - É, não tem lógica. Se ele me aplicar o ferrão, eu morro e ele também morre porque ele não sabe nadar. Eu acho que não custa nada fazer esse favor
  
  Ela saiu do casco e disse:
  - Está bem, senhor Escorpião. Suba aí nas minhas costas!
  
  E o Escorpião, com a cauda levantada e aquele ferrão assustador, foi subindo pela traseira da Tartaruga e foi até o topo do casco. Lentamente, a Tartaruga foi descendo a margem do rio e o Escorpião lá em cima:
  - Muito obrigado, dona Tartaruga. Muito obrigado pelo favor que a senhora vai me fazer

  E a Tartaruga:
  - De nada...

  Ela foi descendo até que encontrou a água e começou a nadar com o Escorpião em cima do casco. A Tartaruga nadava e nadava para alcançar a outra margem do rio. Mas o Escorpião começou a olhar para o pescoço da Tartaruga e ficou pensando:
  - Que vontade de dar uma ferroada. Eu não estou conseguindo controlar a minha cauda


  E a Tartaruga inocente, nadando, nadando e nadando; pensado que estava prestando um favor ao Escorpião. De repente, a Tartaruga dá um grito:
  - Ai, o que é isso?! Você me ferroou e o seu veneno está em mim. Por que você fez isto, Escorpião? Eu estou te prestando um favor e agora eu vou morrer. O que é pior: você também morrerá

  E o Escorpião disse:
  - Desculpe, dona Tartaruga. Mas esta é a minha natureza. É só isso que eu sei fazer

  A Tartaruga morreu e o Escorpião também submergiu naquele rio pantanoso.


  Moral da História.
  A Tartaruga representa cada um de nós. Pensamos que somos sábios, prudentes, precavidos. Mas vira e mexe estamos dando oportunidade para o diabo aplicar o seu veneno na nossa vida. Ainda que o diabo queira se apresentar como anjo de luz dizendo, “Eu quero te fazer o bem”, na verdade ele vai acabar condenando a sua alma. Por isso, jamais procure um lugar onde está baixando um espírito que faz coisas ruins, e também tenta fazer coisas boas, mas que no final está sempre praticando o mal. Jamais abra o seu corpo para qualquer espírito, ainda que o espírito diga que é “bonzinho”, que é “legal” que vai te fazer o bem e não oferece perigo.
O único espírito que você pode abrir o corpo e receber é o Espírito Santo de Deus. Qualquer outro espírito é suspeito e pode te matar, te condenar. Também não peça favores a esses espíritos porque quando você vai procurá-los e, até mantém uma certa distância, pagando um trabalho de feitiçaria, por exemplo. Mesmo que seja um trabalho supostamente para te ajudar, o mal virá sobre ti e, surpreso, você verá que foi traído e condenado.
Esta ilustração do Escorpião e da Tartaruga também ilustra o nosso relacionamento com as pessoas. Quando você faz o mal para alguém, você acaba recebendo este mal de volta. O que foi que o Escorpião? Ele se condenou à morte na hora que ferroou a Tartaruga. A Tartaruga morreu, mas ele também. Então, quando você pratica o mal contra uma pessoa, ainda que você a prejudique violentamente e ache que está em vantagem, na verdade aquele mal também te condenará um dia. Se não for aqui nesta, será no juízo final. O diabo tem uma natureza que nós precisamos fugir dela. O diabo tenta passar esta natureza ao ser humano. Ele quer que você seja tão mau quanto ele.
Você sabia que o diabo pratica iniqüidades e maldades porque ele já está condenado? O diabo sabe que o lago de fogo está preparado para ele e para os seus anjos caídos. Então, tudo o que ele quer fazer é matar, roubar e destruir. É isso que ele está tentando fazer na sua vida. Quando você age com essa mesma natureza, você está praticando as obras do diabo.
Seja prudente. O Senhor Jesus disse, “Sejam simples como a pomba e prudentes como as serpentes”. Portanto, meu querido e minha querida, tomem cuidado. Às vezes, um favorzinho que você pede ao diabo Pode condenar a sua alma. Uma ida ao terreiro, um trabalhinho de feitiçaria, uma simpatia que você faz, pode estar te condenando. Jamais faça a vontade do diabo. Pelo contrário, faça a vontade de Deus. O Senhor Jesus diz assim, “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor entrará no Reino dos Céus. Mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus”. Então, faça a vontade de Deus. Rejeite as obras do diabo. Mas não basta apenas fugir do diabo. Não basta apenas rejeitar as obras do diabo. Você precisa receber o Senhor Jesus como o seu único e suficiente Salvador.

5 de mai. de 2011

A Verdade


Um das principais mentiras no mundo do Surf é que a alegria é encontrada em jogar fora todas as restrições - ". Colorir as linhas de fora conduz à vida"
  O problema é que muitas mentiras nos levam a essa idéia de que ser pioneiro é a mesma coisa que rebelião. Isso não é verdade. Muitas vezes Deus dirige os líderes à criar idéias nunca feitas antes, mas é diferente de olhar para Deus ou para Sua autoridade e dizer: "Eu não vou jogar de acordo com as regras que Você estabeleceu."
  A segunda mentira que nos leva para isso é que Deus não é bom. Portanto, Ele está escondendo algo de nós e é por isso que Ele estabeleceu regras. Nós podemos ignorar as Suas regras e encontrar a alegria. Esta é exatamente a mentira que Satanás disse a Eva no jardim - "Deus sabe que se você comer da árvore, você vai ser como Ele, e Ele não quer isso, Ele quer te prender.". Lembre-se, foi Deus que se fez carne para morrer por você, não Satanás. Então, qual deles você acha que está sendo honesto sobre o desejo que você encontre a alegria?
  Por último, e a mentira central desta afirmação, é que a alegria é encontrada em rebelião. Deus estabeleceu limites, a fim de proteger-nos fisicamente, emocionalmente, espiritualmente e relacionalmente (sinta-se livre para acrescentar mais alguns ... ente). Estudos mostram que o sexo fora do casamento terminão mal. Não é preciso ser um cientista para olhar ao redor e ver que o abuso de substâncias leva à dor. Roubo, mentira, assassinato, egoísmo (e muitos mais), tudo leva ao quebrantamento em nós e outros. É por isso que Deus estabeleceu seus limites - Ele quer que encontremos a alegria. Ele sabe onde podemos encontrar a alegria. É por isso que NÃO PODE ser encontrado longe Dele e de Suas orientações.

Me surpreende como um surfista machucado, velho, mal-humorado, com as suas crianças desconectadas e o casamento fracasado, é como um guru para aconselhar os jovens, sobre como viver. Na verdade, em 
2 Pedro 2:17-19 "17Estes homens são tão inúteis como fontes sem água; são instáveis como nuvens levadas pela força do vento. Estão condenados à escuridão das trevas18Falam com arrogância de coisas sem valor e usam a concupiscência como isca para fazer voltar ao pecado aqueles que se tinham libertado de uma tal vida.  19Prometem liberdade enquanto que eles mesmos são escravos da corrupção. Porque uma pessoa é escrava daquilo que a domina. "
  MENTIRA:
A Alegria é encontrada na rebelião (rejeição a Deus e seus limites)
  VERDADE:
Deus é bom. 
Deus ama você. Deus deseja alegria para vocês como um Pai para Seus filhos e Ele sabe onde a alegria esta. Podemos confiar em Suas fronteiras.
A Alegria é encontrada em Deus e dentro de sua fronteiras


devo 4-18-11


Sergio

14 de abr. de 2011

Aceitando as diferenças


 Em meio aos cristãos em geral, existe o jeito de amizade mais ímpia possível , e qual é? É  a forma dos que amam moralmente.
Amar apenas moralmente é o mesmo que amar enquanto a pessoa se comporta como a gente. Se ela for diferente, adorar diferente, ter um estilo de vida alternativo ao que vivemos ou apenas culturalmente diferente da massa cristã tradicional, ele será desprezado, será julgado como não estive-se fazendo a vontade de Deus, mesmo ele obedecendo todos seus mandamentos de coração, mas o que é visto por esse tipo de cristão é apenas a aparência e não o seu conteúdo.
Ora, mas Jesus em seus ensinamentos mandou amar até seus inimigos, quanto mais os diferentes!
Além disso, ele disse que amar os que nos amam e tratar bem os que nos tratam bem é apenas um comportamento pagão, pois é assim que um não cristão faz uns com os outros.
Jesus disse que deveríamos buscar amar e ser amigos do jeito do pai celeste, que não faz exceção de pessoas, e ama a todos sem diferenças.
Mas no meio cristão acontece o inverso, em geral não se alcança o nível de muitos que não são crentes. A sociedade pagã é capaz de aceitar e defender o diferente, mas a igreja não é.
No dia em que o cristão amar e for misericordioso para com todos, e não se separar  de outros cristãos apenas porque eles se expressam de modo diferente, adoram escutando outros ritmos diferentes, evangeliza de maneira diferente que os tradicionais ou se veste de maneira diferente – nesse dia a sociedade em geral verá a nossa luz, e glorificará o nosso Pai Celestial. 
“amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 15, 12).
João Paulo Sun